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domingo, 2 de outubro de 2011

Veja 10 maneiras de atrair e fidelizar o cliente

30 de setembro de 2011 • 19h03  
Por: Karla Santana Mamona

SÃO PAULO – Um dos questionamentos comuns dos empresários é como atrair a sua clienta. Mas não basta apenas atrair o cliente: é necessário fidelizá-lo. Para ajudar o empresário, o  Portal InfoMoney  conversou com o consultor de marketing do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenos), Gustavo Carrer.
De acordo com o especialista, geralmente, as ações de atração e fidelização são realizadas pelas empresas  do varejo e serviços. No varejo, Carrer explica que uns segmentos se destacam mais que outros, como vestuário e alimentação. Confira abaixo 10 práticas que podem ajudar o seu negócio:
Promoção: está é a principal ferramenta que atrai o cliente para seu estabelecimento. Os lojistas podem aproveitar a mudança de estação, as últimas peças do estoque ou fazer uma promoção em que o consumidor compra um determinado produto ou um tipo de serviço e o segundo é de graça ou pela metade do preço;
Cadastro: os cadastros ajudam a ter informações importantes do cliente, como a data de aniversário, se têm filhos, o número da vestimenta ou do calçado, a preferência de cor, de marca. “Por meio dele é possível saber os hábitos de consumo do cliente”;
Utilize as informações do cadastro: pode parecer bobagem, mas muitos empresários têm os dados, mas não os utilizam a seu favor. Se no cadastro consta a data de aniversário do cliente, mande um e-mail com uma promoção ou apenas um cartão desejando felicidade;
Mídias sociais: as redes sociais são excelentes canais de comunicação. Vale destacar que elas não são e-mails marketing, por isso, o conteúdo deve ser leve e divertido. Como exemplo, ele cita uma empresa que fotografa suas clientes ou alguma celebridade utilizando os produtos da marca;
Eventos: dependendo do público-alvo, a empresa pode criar alguns eventos para os clientes. Como exemplo, ele cita uma loja de produtos esportivos, que pode organizar uma maratona, um evento em uma rampa de skate, um campeonato de surfe, entre outros. “É possível pensar em algo que atenda o público da empresa. Às vezes pode ser até um chá com as amigas”, explica Carrer;
Fique atento aos clientes inativos: crie um sistema de alerta que avise se o cliente está muito tempo sem comprar. Ao perceber que isso ocorre, faça algo para ser lembrado, como mandar um e-mail ou até mesmo dar um telefonema;
Programas de pontuação: os programas de pontuação são atrativos porque é um estímulo a mais para que o consumidor vá até o seu negócio. Ao atingir os pontos necessários, a empresa premia os seus clientes com um almoço grátis, uma peça de roupa ou sapato, entre outros brindes;
Olhe ao seu redor: preste atenção às empresas ao seu redor. Muitas não são concorrentes e podem ter uma cartela de clientes bem atrativas. Converse com outro empreendedor e veja como um pode auxiliar o outro;
Faça parcerias: faça parcerias com outras empresas, como promoções casadas, para ajudar a divulgar o seu negócio e o do outro empreendedor. Dentro da sua empresa, você pode indicar clientes para outras empresas ou ter apenas panfletos de divulgação;
Divulgue a sua região: não deixe que os seus clientes saiam do bairro para comprar. A parceria com outras empresas pode ajudar a fortalecer a região em que o seu negócio está localizado. Juntos, os estabelecimentos podem oferecer prêmios mais caros e até mesmo pagar um anúncio em um veículo de comunicação.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/10anos/noticia/2222972-veja+maneiras+atrair+fidelizar+cliente

Essência sobre a forma deve nortear a elaboração das demonstrações contábeis

“Recepção dos conceitos de representação verdadeira e apropriada (true and fair view) e da primazia da essência sobre a forma no ordenamento contábil brasileiro” são os tópicos abordados no Parecer de Orientação nº 37, de 22 de setembro de 2011, elaborado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
De acordo com o texto, a internacionalização das Normas Brasileiras de Contabilidade visa tornar as demonstrações contábeis mais úteis aos investidores e demais usuários externos. Para isso, é importante que a realidade econômica subjacente seja refletida, por meio da “primazia da essência econômica sobre a forma jurídica dos eventos econômicos”.
Para a CVM, a representação fidedigna dos efeitos econômicos das transações é uma característica fundamental das demonstrações contábeis, independentemente do tratamento jurídico. O princípio da essência sobre a forma deve ser considerado em todo o processo de reconhecimento, mensuração e divulgação das informações contábeis.
Embora raros, pode haver casos em que a aplicação integral ou parcial de uma norma contábil entre em conflito com esse princípio. Mesmo em tais situações, a prevalência é da fiel representação da realidade econômica, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
No contexto do mercado de capitais, o Parece de Orientação nº 37 destaca a classificação de instrumentos financeiros como passivos ou instrumentos de capital na representação da realidade econômica das companhias abertas. O objetivo é evitar a Contabilidade inadequada, que pode ocasionar consequências indesejáveis a investidores, credores e outros interessados no desempenho das companhias.
A primazia da essência sobre a forma deve ser levada em consideração na elaboração e na Auditoria das demonstrações contábeis.

Fonte: http://www.crcsp.org.br/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aviso prévio: ampliação para até 90 dias divide opiniões

22 de setembro de 2011 • 14h38  
Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – A Câmara aprovou na quarta-feira (21) o projeto de lei 3941/89, que aumenta para até 90 dias o aviso prévio  pago pelo empregador. A medida segue agora para sanção presidencial e, se aprovada, desagrará, e muito, os empresários de todo o País.
Segundo a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), tais alterações desfavorecerão as contratações formais por encarecer em 21% os pagamentos de rescisões. “Isso representará um adicional de R$ 1,9 bilhão por ano, considerando as estatísticas de 2010”, afirmou em nota a entidade.
De acordo com o projeto, os trabalhadores que tiverem até um ano de trabalho na mesma empresa terão um aviso prévio de 30 dias. Contudo, os contratados que atuarem na empresa por mais tempo terão acrescentados três dias para cada ano de serviço – estes limitados a 90 (equivalentes a 20 anos de trabalho).
Para a Federação, a medida é ainda mais agravante devido ao atual momento econômico mundial. “É importante frisar que tal elevação de custos para as empresas brasileiras é totalmente inoportuno, tendo em vista a crise internacional, cujos impactos ainda são incertos”, informa.
Avanço socialContudo, o que para os empresários parece ser um problema para a Força Sindical se mostra como um avanço social.
De acordo com a declaração do presidente da entidade e também deputado federal (PDT-SP), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a aprovação da medida é uma demonstração de sensibilidade social do Congresso Nacional. “A medida irá inibir a rotatividade no emprego, que no Brasil é uma das maiores do mundo. Só neste ano, entre janeiro e maio, foram 8,123 milhões de demissões no País, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego”, diz.
Com a aprovação, o sindicato deverá orientar as entidades filiadas sobre a solicitação retroativa do aviso prévio, já que um trabalhador que tenha sido demitido pode fazer tal solicitação até dois anos seguintes da demissão.
AprovaçãoApesar de o projeto ter sido analisado pelas comissões permanentes e contar com substitutivos das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da CCJ (Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara, um acordo entre as lideranças permitiu a aprovação do texto original vindo do Senado. O STF (Supremo Tribunal Federal) adiou, em junho deste ano, a deliberação sobre o tema.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/empreendedor/noticia/2215987-aviso+previo+ampliacao+para+ate+dias+divide+opinioes

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Nível de pontualidade nos pagamentos das MPEs recua em junho

22 de julho de 2011 • 10h46  
Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – O Indicador Serasa Experian da Pontualidade de Pagamentos das Micro e Pequenas Empresas  apresentou recuo em junho deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado, registrando, assim, a quarta queda interanual consecutiva do indicador.
No sexto mês do ano, a pontualidade das micro e pequenas empresas atingiu 95,1%, o que significa que durante o mês passado, de cada 1.000 pagamentos realizados, 951 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias.
Em relação ao acumulado do ano, os dados apresentaram estabilidade. De janeiro a junho deste ano, a pontualidade de pagamento ficou em 94,7%, mesmo patamar registrado nos seis primeiros meses de 2010. Vale citar que tal estabilidade foi conquistada graças aos primeiros meses do ano, já que desde março de 2011 os níveis de pontualidade foram inferiores aos registrados nos meses correspondentes de 2010.
De acordo com os economistas do Serasa, a pontualidade das MPEs apresentou um leve recuo por está sendo afetada pela alta dos juros e o consequente aperto nas condições de crédito. Esses fatores aumentam o custo financeiro e o caixa das micro e pequenas empresas, causando uma piora nos níveis de pagamentos junto aos seus credores.
Pontualidade por setorA pesquisa mostra que em junho deste ano as maiores quedas interanuais na pontualidade de pagamento ocorreram nas micro e pequenas empresas do setor industrial e de serviço. No primeiro, o recuo foi de 0,5 ponto percentual, no segundo, de 0,7 p.p.
Nas micro empresas do setor comercial houve elevação de 0,1 ponto na pontualidade de pagamento em junho deste ano.
Valores pagos em junho
Entre maio e junho deste ano, o valor médio dos pagamentos efetuados pontualmente pelas micro e pequenas empresas recuou 4,9%. No acumulado do ano, frente ao mesmo período de 2010, o valor médio dos pagamentos pontuais subiu 4,6%, passando de R$ 1.499,09 para R$ 1.567,78. A variação, portanto, ficou abaixo da inflação acumulado no período, de 6,3% medida pelo IPCA-IBGE.
A queda do valor, em termos reais, dos pagamentos pontuais na média do primeiro semestre indica um aumento na dificuldade das micro e pequenas empresas em pagar suas compromissos em dia, observam os economistas da Serasa Experian.
Sobre a pesquisa
O Indicador Serasa Experian da Pontualidade de Pagamentos das Micro e Pequenas Empresas se baseia em dados de 600 mil micro e pequenas empresas, em um total de 8 milhões de pagamentos registrados mensalmente.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/empreendedor/noticia/2163095-nivel+pontualidade+nos+pagamentos+das+mpes+recua+junho

terça-feira, 19 de julho de 2011

Projeto de Lei: notas fiscais deverão conter tributação sobre os produtos

18 de julho de 2011 • 11h33  
Por: Jéssica Consulim Roccella

SÃO PAULO - Os tributos embutidos no preço dos produtos deverão constar nos cupons ou notas fiscais. O Projeto de Lei que visa a garantir a transparência fiscal foi apresentado ao Plenário na quinta-feira (14), pelo senador Casildo Maldaner (PMDB-SC).
De acordo com o autor da proposta, a população não sabe, por exemplo, que 43,63% do preço de um carro é somente impostos ou que os tributos representam 36% do preço do café e 42,27% do preço do sabão em pó.
"Acreditamos que a transparência fiscal, que já é realidade nos países da União Europeia, nos Estados Unidos e alguns países irmãos do Mercosul, pode contribuir para a conscientização do contribuinte brasileiro, que poderá exercer com plenitude o direito de cobrar ações dos governantes", afirmou Maldaner, segundo a Agência Senado.
Para o senador, ao adquirir qualquer produto, o consumidor saberá o quanto foi pago em tributos. Segundo ele, essa é uma forma de evitar a sonegação e estimular a formalidade, reduzindo a carga tributária e barateando o produto.
Transparência
A transparência fiscal atende ao previsto no artigo 150 da Constituição Federal, que ainda não foi regulamentado. Proposta com esse objetivo foi aprovada no Senado, mas ainda está na Câmara dos Deputados. Para Maldaner, as obrigações aos comerciantes, criada pelo PLS 174/06, que cria medidas para esclarecimento do consumidor, foram obstáculos para que o projeto fosse aprovado.
Para se diferenciar do PLS 174/06, o senador simplificou as informações que deverão constar no cupom fiscal. Neste caso, não será necessário apresentar os valores de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do Imposto de Importação. No entanto, deverá ser esclarecido no cupom que esses impostos não estão incluídos no montante como tributo.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/tributos/noticia/2157259-projeto+lei+notas+fiscais+deverao+conter+tributacao+sobre+produtos 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Prazo de compensação de cheques cai e passa a ser igual em todo o país




RIO - Os cheques com valores até R$ 299,99 serão, a partir de amanhã, compensados em dois dias úteis, enquanto aqueles com valores acima de R$ 300 serão compensados em apenas um dia útil, anunciou nesta segunda-feira a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os prazos anteriores eram de quatro e dois dias, respectivamente.
Outra novidade é que esse prazos passam a valer para todo o território nacional. Até hoje, em locais de difícil acesso, a compensação de cheques podia levar até 20 dias úteis. A mudança é resultado da Compensação Digital por Imagem, um projeto que começou a ser desenvolvido pela Febraban em 2009.
Pelo sistema, as informações do cheque são capturadas por meio de um código de barras e envidas, junto com a imagem escaneada do cheque, para o banco onde o emissor tem conta, que providencia o pagamento.
O processo, segundo o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Tadeu de Faria, também aumenta a segurança, pois, como o cheque não é mais enviado fisicamente a outro banco, diminui o risco de roubo, extravio ou clonagem.
"Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos", disse Faria, em um comunicado.

 Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/prazo-compensa%C3%A7%C3%A3o-cheques-cai-passa-ser-igual-pa%C3%ADs-154531408.html

domingo, 17 de julho de 2011

Simulação de Tribunal no Programa de Férias


 
 
Conselheira Marcia explica como é o Tribunal de Ética
 
 
 
Participantes ocuparam lugares de conselheiros
   
 
 
Conselheiro Valentina fala do mercado de trabalho da Contabilidade
   
Profissionais recém-formados e estudantes de Contabilidade tomaram parte da simulação do Tribunal de Ética do CRC SP, durante atividade do Programa de Férias, organizado pela Comissão CRC SP Jovem, no dia 12 de julho de 2011.
Os 124 participantes, divididos em três horários diferentes, acomodados no plenário, conheceram uma das prerrogativas do Conselho, a de julgar atos antiéticos cometidos por profissionais. Eles fizeram o papel de conselheiros e julgaram um caso fictício.
A apresentação e os objetivos do CRC SP e a condução do “julgamento” foram feitos pela conselheira Marcia Ruiz Alcazar, que também é coordenadora da Comissão CRC SP Jovem. A conselheira Sandra Regina Nogueira Pizzo Sabathé colaborou, assumindo o papel da “Contabilista julgada”.
Os presentes, após vivenciarem o Tribunal de Ética, também assistiram à palestra “As Oportunidades da Profissão Contábil no Mercado de Trabalho”, proferida para uma turma pelo conselheiro José Donizete Valentina e, em outra, pelo conselheiro Adriano Gilioli.  
Os conselheiros Manoel do Nascimento Veríssimo e Marcelo Roberto Monello participaram das palestras, divulgando o trabalho das Comissões coordenadas por eles, respectivamente, de Representação junto à Área Pública e de Projetos Sociais.

Fonte: http://www.crcsp.org.br/

sábado, 9 de julho de 2011

Brasil: alíquota do ICMS em operações interestaduais será de 4% em 2012

08 de julho de 2011 • 18h49  
Por: Karla Santana Mamona

SÃO PAULO – A partir de 2012, a alíquota do ICMS  (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para operações interestaduais será de 4%. A unificação foi anunciada pela Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) nesta sexta-feira (8).
Atualmente, a alíquota nas operações interestaduais é de 7%, para os estados do Norte e Nordeste, e de 12%, para os demais.
“A medida vai ser gradual, não se reduz alíquota do ICMS rapidamente, porque causa desequilíbrio nas finanças estaduais. Temos que construir um acordo para que comece a vigorar a partir de janeiro de 2012”, disse o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, segundo a Agência Brasil.
Situação dos estadosSobre a perda que alguns estados sofreram com a redução da alíquota, o ministro disse que o caso será analisado individualmente pela União. Segundo o ministro, para chegar a este percentual, foram realizados estudos baseados em notas fiscais eletrônicas.
Em relação ao comércio eletrônico, o ministro adiantou que pretende fazer com que seja implantada a mesma regulamentação. “Se a alíquota interestadual é 4%, ela vai ser a mesma no comércio eletrônico. Mas vamos deixar que os estados se reúnam e tirem uma proposta de consenso, que pode ser encaminhada ao Congresso Nacional via emenda constitucional com o apoio do governo”.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/empreendedor/noticia/2152935-brasil+aliquota+icms+operacoes+interestaduais+sera+2012

Presidente Dilma sanciona lei que cria Certidão Negativa dos Débitos Trabalhista

08 de julho de 2011 • 11h24
Por: Karla Santana Mamona

SÃO PAULO – A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a lei, aprovada pelo Senado  Federal, que cria a Certidão Negativa dos Débitos Trabalhistas. A medida foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta sexta-feira (8).
A legislação, que entrará em vigor em 180 dias, estabelece que a Certidão será expedida de maneira gratuita e eletrônica para comprovar a inexistência de débitos perante a Justiça do Trabalho.
Pela lei, a empresa não conseguirá emitir a certidão quando em seu nome constar:
  • o inadimplemento de obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado proferida pela Justiça do Trabalho ou em acordos judiciais trabalhistas, inclusive no concernente aos recolhimentos previdenciários, a honorários, a custas, a emolumentos ou a recolhimentos determinados em lei;
  • inadimplemento de obrigações decorrentes de execução de acordos firmados perante o Ministério Público do Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia.
Além disso, ao ser verificada a existência de débitos garantidos por penhora suficiente ou com exigibilidade suspensa, será expedida Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas em nome do interessado com os mesmos efeitos da Certidão Negativa dos Débitos Trabalhistas. O documento certificará a empresa em relação a todos os seus estabelecimentos, agências e filiais.
Contra a aprovaçãoPara a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o projeto não deveria ter sido aprovado. Segundo o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, a medida é inadequada.
“O País deve buscar sempre um ambiente de negócios propício ao empreendedorismo, pois a sustentabilidade financeira das empresas é a maior garantia contra a inadimplência trabalhista”.
A entidade destacou ainda que a exigência da certidão prejudica especialmente as MPEs (Micro e Pequenas Empresas), já que a empresa corre o risco de fechar as portas, demitir empregados e elevar os débitos com os seus trabalhadores, se for eliminada de um concorrência pública pela falta do documento.
A CNI acrescentou que a nova medida poderá trazer prejuízos aos interesses públicos. Ao desclassificar empresas que cumpram todas as determinações legais, mas tenham algum débito trabalhista, cairá o número de candidatas às licitações, e a tendência é que os produtos e serviços sejam oferecidos a preços mais altos.
Desafogar o judiciárioJá o coordenador da comissão de Novos Advogados do Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo), João Armando Moretto Amarante, afirmou que, além de garantir que as empresas que participam das licitações públicas não tenham débitos trabalhistas, a medida visa desafogar o Poder Judiciário.
“A intenção é desafogar o Judiciário. Geralmente são as empresas de telefonia e bancos que têm maior número de processos trabalhistas. Com a obrigatoriedade, caberá a empresa escolher se ela pagará o débito ou não. É um instrumento de pressão”, disse.
Sobre prejudicar as pequenas empresas, o especialista acredita que isso não deve ocorrer, mas uma empresa deste porte, assim como as demais, terá mais um documento para providenciar.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/empreendedor/noticia/2152261-presidente+dilma+sanciona+lei+que+cria+certidao+negativa+dos+debitos