SÃO PAULO – As empresas do varejo paulista fecharam o quarto mês do ano com queda de 2,2% no faturamento real, frente a igual período do ano passado. Na comparação com o mês anterior, o recuo foi de 3%. É o que aponta o e-PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista) realizada pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) em parceria com a e-bit e divulgada nesta quinta-feira (9).
Esta foi a segunda retração consecutiva no ano. Com isso, o faturamento acumulado do ano caiu para 0,5%, depois de ter chegado a 6,5% de expansão nos primeiros dois meses de 2011.
SetoresNa análise dos setores, em abril, as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram o segmento do comércio que apresentou a maior queda, de 29,7%, frente ao mesmo período do ano passado. Outro destaque negativo foram as lojas de material de construção (-23,6%), lojas de móveis e decoração (-10,8%), farmácias e perfumarias (-9,2%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,5%).
Para a entidade, a queda no comércio pode ser explicada pela gradual depreciação dos determinantes do consumo – renda, emprego e crédito – ao longo dos últimos meses. A taxa de juros ao consumidor atingiu o maior patamar nos últimos 23 meses, de 46,8% ao ano, os prazos médios para pagamento permaneceram os mesmos e as concessões de crédito recuaram 2% em relação ao mês anterior. Com isso, houve uma forte retração nas vendas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que são produtos de maior valor agregado e têm a compra normalmente associada ao crédito.
Em relação aos segmentos que apresentaram expansão, estão supermercados, com alta de 7,9% no faturamento, comércio automotivo (+3,9%) e lojas de departamento (+3,3%). No geral, o varejo tradicional teve queda de 2,7%. Já o comércio eletrônico teve alta de 19,1%. No caso do crescimento dos supermercados, a assessoria técnica da federação explica que isso ocorreu porque houve uma concentração dos gastos em produtos essenciais.
ExpectativaEm relação ao cenário futuro, a Fecomercio afirma que, com os dados apresentados em abril, a perspectiva de faturamento foi reduzida para a primeira metade do ano, que deve encerrar estagnada em junho, com crescimento nulo em relação ao mesmo período de 2010.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/atividade-economica/noticia/2130521-faturamento+comercio+varejista+sao+paulo+recua+abril
Esta foi a segunda retração consecutiva no ano. Com isso, o faturamento acumulado do ano caiu para 0,5%, depois de ter chegado a 6,5% de expansão nos primeiros dois meses de 2011.
SetoresNa análise dos setores, em abril, as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram o segmento do comércio que apresentou a maior queda, de 29,7%, frente ao mesmo período do ano passado. Outro destaque negativo foram as lojas de material de construção (-23,6%), lojas de móveis e decoração (-10,8%), farmácias e perfumarias (-9,2%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,5%).
Para a entidade, a queda no comércio pode ser explicada pela gradual depreciação dos determinantes do consumo – renda, emprego e crédito – ao longo dos últimos meses. A taxa de juros ao consumidor atingiu o maior patamar nos últimos 23 meses, de 46,8% ao ano, os prazos médios para pagamento permaneceram os mesmos e as concessões de crédito recuaram 2% em relação ao mês anterior. Com isso, houve uma forte retração nas vendas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que são produtos de maior valor agregado e têm a compra normalmente associada ao crédito.
Em relação aos segmentos que apresentaram expansão, estão supermercados, com alta de 7,9% no faturamento, comércio automotivo (+3,9%) e lojas de departamento (+3,3%). No geral, o varejo tradicional teve queda de 2,7%. Já o comércio eletrônico teve alta de 19,1%. No caso do crescimento dos supermercados, a assessoria técnica da federação explica que isso ocorreu porque houve uma concentração dos gastos em produtos essenciais.
ExpectativaEm relação ao cenário futuro, a Fecomercio afirma que, com os dados apresentados em abril, a perspectiva de faturamento foi reduzida para a primeira metade do ano, que deve encerrar estagnada em junho, com crescimento nulo em relação ao mesmo período de 2010.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/atividade-economica/noticia/2130521-faturamento+comercio+varejista+sao+paulo+recua+abril
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